Texto Madeira & Água Publicado em: Almasurf
Já se perguntou como a tecnologia e o design das pranchas influenciam a forma de surfar? Logicamente não se trata apenas disto, geração após geração, atletas deixaram sua marcas e estilo. Mas conforme os equipamentos evoluíram, a performance do surfistas cresceu vertiginosamente, abrindo novas fronteiras.
Já se perguntou como a tecnologia e o design das pranchas influenciam a forma de surfar? Logicamente não se trata apenas disto, geração após geração, atletas deixaram sua marcas e estilo. Mas conforme os equipamentos evoluíram, a performance do surfistas cresceu vertiginosamente, abrindo novas fronteiras.
A transição dos pranchões dos anos 60 (maiores que 9'0) para as pranchinhas com alto desempenho (6'0), foi um modelo hibrido semelhante aos fanboards de hoje (7'0). Alguns shapers e surfistas impulsionaram esta mudança, como George Greennough, Bob Mactavish.
As quilhas finas e profundas, com a curvatura de um rabo de atum, posicionadas mais para o meio, ainda eram novidade e conciliavam curvas sinuosas (pivot) um aproveitamento da onda muito maior. O fundo em V (vee-bottom) dava mais velocidade, mas como vemos, ainda faltavam acertos no shape e alguma manobras saem desajeitadas, além da dificuldade para se colocar dentro do tubo.
O Autraliano Nat Young é uma referência nesta transição para as pranchas modernas. Fotos tiradas da revista ParafinaMag. |
O surfe destes caras é referência até hoje, começando a desenhar batidas, floater e ragadas, num tempo em que o estilo ainda contava mais do que as manobras. A maior liberdade de movimentos do conjunto prancha e quilha permitiram os surfistas dançarem na parede da onda. Aí veio a década de 1970, e o negócio começou a ficar mais agressivo.
O video foi feito em 1967 por Paul Witzig's. Surfando estão Nat Young, George Greenough, Midget Farrelly, Peter Drouyn and Rodney Sumpter.