quinta-feira, 14 de novembro de 2013

De repente, não mais que de repente em Dogtown


Stacy Peralta fotografado por Glen E. Friedman nos anos 70.

De repente das areias fez-se asfalto
Maresia e vento brando o gás carbônico
E das marés fez-se o transito
E das ondas oceânicas fez-se declives

De repente da quilha fez-se a roda
Que da alegria se fez de novo
E da emoção vento no rosto
E do vertical o que era sal

De repente não mais que de repente
Fez-se urbano o esporte mítico
E o substituto se fez autentico

Fez-se próximo o mar saudoso
Fez-se a cidade um mundo lúdico

Quando o surf concebe o skate
E longe da praia nasce o street
De repente não mais que de repente




OBS: minhas palavras livremente inspiradas no Soneto da Separação do Vinícios de Morares. 


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