quarta-feira, 14 de março de 2012

Paipo, Olo e Alaias: a volta das pranchas de surf dos anciões

Quando ocidentais começam a praticar o esporte dos reis havaianos se inícia surf moderno


Muita coisa aconteceu desde as pranchas de madeira maciça dos povos do Pacífico. Com final do século XIX terminou a fase do surfe ancestral, das pranchas Olo havaianas ou do Paipo polinésio. Começava um período sem precedentes, o século XX trouxe o desenvolvimento de tecnologias, designs funcionais e novos materiais. 

Rasta surfando Sunset em uma Alaia no começo do Seculo XXI

O nascimento e a evolução do surfe moderno ainda vai ser assunto para muitos posts. No entanto, um século depois, a disseminação do surfe ao redor do globo tornou o esporte sagrado em indústria e as ondas em play ground de crianças mimadas.
Rob Machado: mostrando habilidade com uma Alaia 


Por isso, muita gente tem se voltado às origens, ao design e técnicas dos anciões, assim como a formas de surf menos competitivas. A coisa já tem acontecido há algum tempo e por todo canto do mundo, mas foi (mais uma vez) a Austrália quem inovou no design de pranchas recriando e disseminando Olos e Alaias à moda antiga. 

Simplicidade, design funcional e muito estilo


O surfe moderno em Alaias de madeira mistura técnicas ancestrais de marcenaria com materiais modernos e maquinários novos. No entanto, a  maior inovação é o design a. Curvas leves, canaletas e detalhes sutis permitem que a prancha acompanhe a linha básica da onda, com velocidade e movimentos abertos, em um surfe essencial que depende mais da destreza do surfista que a eficiência do equipamento.
Shaper: Boris Stender, mas o desenho é perfeito


Mas nada é regra e para cada ocasião existe uma prancha.



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